terça-feira, 4 de setembro de 2012

Apolo e Ártemis, Gêmeos Divinos


Categoria: Mitologia Grega




Apolo, o deus do sol, e Ártemis, deusa da lua, tiveram um nascimento complicado. Pois a mãe fora quase morta por conta da ira da esposa de Zeus, Hera.

Ambos são filhos de Leto, deusa do anoitecer, e de Zeus, o Senhor do Olimpo.
Zeus teve um caso com Leto. Pouco tempo depois, sua esposa descobriu e caçou Leto até o fim do mundo para se vingar. Zeus escondeu Leto numa ilhota chamada Naxos, onde ninguém a encontraria.
Leto estava grávida. De gêmeos. E depois de nove meses, ela pariu. Havia ninguém para auxilia-la no parto. Primeiro nasceu Ártemis, que ajudou a mãe a dar a luz ao seu irmão (tornando-se assim protetora dos recém-nascidos) . Ártemis, ao ver as dores da mãe ao parir, implorou a Zeus para que permanecesse sempre virgem. 
Zeus fez muito mais, presente-ou a filha com um arco-e-flechas de prata, e uma matilha de cães. Ártemis tornou-se deusa da caça e protetora dos bosques. E é deusa da lua, o oposto de seu irmão.
 





 Apolo nasceu já brilhante, e foi o deus do sol. Seu pai o presente-ou com um arco-e-flecha, como sua irmã, e uma carruagem solar para guiá-la do leste ao oeste. É o deus da música, da poesia, da medicina e dos oráculos. Sendo reconhecido também como um deus da beleza masculina. 
Ártemis e Apolo tiveram muitas discussões, um invejava o talento e beleza do outro. Apolo inveja a beleza veroz e selvagem de Ártemis, e acima de tudo sua liberdade. Ártemis invejava a "perfeição" do irmão, e ambos tiveram brigas tão sérias que chegariam a marcar o coração um do outro para sempre... Mas isso é uma outra história.

Por Morgana Maria Leandro 


domingo, 26 de agosto de 2012

Odin, o Senhor de Asgard


Categoria: Mitologia Nórdica


 

Odin era o grande rei de Agard, o mundo dos deuses Aesir. Era o deus Aesir mais velho e mais sábio. Protetor dos magos, dos andarilhos e dos guerreiros mortos em batalha.
E também era o deus da sabedoria.
Odin tornou-se o deus da sabedoria, pois procurou por ela. Ele desceu até as raízes de Yggdrasil, a Árvore dos Mundos, e pediu para beber da fonte de sabedoria do gigante Ymir. Mas tal presente precisava de um sacrifício. Odin então arrancou o próprio olho pela grande sabedoria e se enforcou nos galhos de Yggdrasil para obter o conhecimento das Antigas Runas.
Ele era marido da deusa da fertilidade, Frigg, e pai de Thor, deus do trovão, e das Valquírias.
Odin era um grande mago e um rei muito sábio. Ele permitia a todos os guerreiros que fosse mortos em batalha a descansarem pela eternidade em Valhala, o paraíso Nórdico.
Odin vivia acompanhado de dois corvos: Memória e Razão. E do cavalo Spleinir, que continha oito patas.
Era um dos deuses mais cultuados e respeitados pelos nórdicos. Que rezavam por ele pedindo ajuda e sabedoria. E foi Odin que ajudou da construção dos mundos, principalmente Midgard (a Terra), e que criou o primeiro homem e a primeira mulher.

Por Morgana Maria Leandro

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Héstia, a Deusa da Lareira


Categoria: Mitologia Grega



Héstia é a deusa do fogo do lar na mitologia grega. É protetora das casas e das famílias e senhora do fogo, literal e espiritual. É filha dos titãs Gaia e Urano, e uma dos 6 deuses mais velhos e respeitados no Olimpo.
Héstia é uma deusa casta, e fez o juramento de permanecer sempre assim. Até mesmo quando Apolo e Poseidon a pediram em matrimônio.
Sua posição no Olimpo é um pouco complexa, pois o equilíbrio perfeito seria ter 6 deusas e 6 deuses olímpicos. Porém, Héstia deu seu lugar na Assembléia Olímpica para o deus Dionísio, gerando assim uma pequena complicação.
Mas Héstia ainda mora no Olimpo, e protege o fogo da Grande Casa dos deuses.

Por Morgana Maria Leandro

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Morrigan, a Rainha das Trevas


Categoria: Mitologia Celta



Morrigan é a deusa celta da batalha e da justiça, e considerada também mensageira da morte. Ela também está associada ao Destino crucial dos seres vivos.

Quando um soldado ou guerreiro vê um corvo sozinho sobrevoar um campo de batalha, ele sabe que é Morrigan vindo avisá-lo se sua partida, ou uma abençoa-lo no campo de batalha.

Alguns acreditam que ela é uma deusa tríplice, ou seja, que possui três faces. Essas três faces são Badb, Macha e Nenhain.

Nenhaim é a face anciã. Ela aparece como um agouro antes da batalha... À beira de um rio lavando roupas sujas de sangue e cantarolando uma antiga canção. O guerreiro que visse este agouro sabia que morreria lutando.

Badb era o corvo em meio a batalha, que podia tanto como profetizar sua morte, quanto ajudar em meio a guerra. Era representada como uma donzela.

E por fim, Macha. Que representava a face Mãe. Ela aparecia no final da batalha e guiava os mortos para o outro mundo.

Os celtas acreditavam que a morte era o ínicio de um novo ciclo, o renascimento. Para eles morrer era apenas uma passagem que todos temos de fazer. Morrigan era temida, não apenas por ser uma deusa vingativa, mas também por ser uma mensageira da morte.

Você deve estar se perguntando... Por que os antigos celtas tinham medo de Morrigan, se a morte era apenas uma passagem? Simples, o medo do desconhecido. Este em particular atormenta a muitos. Morrigan era uma deusa misteriosa e sinistra. Ela guiava almas para um mundo desconhecido, e dava seus avisos e agouros de forma pertubardora. E mesmo assim era respeitada e adorada.

Por hoje é só. Voltaremos a falar de Morrigan outro dia, e sobre como caiu nas armadilhas do amor.

Por Morgana Maria Leandro

domingo, 12 de agosto de 2012

Ewá, A Senhora dos Mistérios


Categoria: Mitologia Yorubá


Ewá é a Senhora dos mistérios. Deusa da chuva, do céu de baunilha e protetora dos bosques. É também uma caçadora. Filha de Nanã, a deusa da lama. Ewá é também a 
Senhora das cobras do sexo feminino. Irmã de Oxumarê, senhor das cobras do sexo masculino e do arco-íris, irmã de Omolu, deus da terra e irmã de Ossaim, senhor das folhas e das florestas.

Ewá é dona dos oráculos, dos segredos. Vista como uma mulher bonita e misteriosa. Tendo o perfil de feitiçeira e caçadora.

É também a deusa da metamorfose. Ela muda a natureza, cada vez que muda a si mesma. Deusa das transformações, seja da lagarta a borboleta ou do gelo à água.

É protetora das virgens e das matas inexploradas. Aliás, de tudo o que é inexplorado... Os segredos mais contidos pelo Universo. Daquilo ignorado por olhos humanos, e talvez por olhos divinos.

E jamais se esqueça: quando você olhar para o céu, e ver que sua cor está arrosada em meio as nuvens, notará a presença de Ewá, que brinca no céu de baunilha. Que brinca entre as estrelas.

Por Morgana Maria Leandro

sábado, 11 de agosto de 2012

Jormungand, A Serpente de Midgard


Categoria: Mitologia Nórdica




Jormungand, filha do deus Loki, é uma gigantesca serpente que habita o oceano que rodeia Midgard (a Terra). Por isso é conhecida como Serpente de Midgard. Ela é tão grande que dá a volta na Terra e morde seu rabo.
Jormungand era muito temida pelos navegadores vikings, que ansiavam esbarrar com ela enquanto viajavam pelos mares e oceanos desconhecidos.
Ela fora banida de Asgard, junto de seus irmãos (o lobo Fenrir e a deusa Hela) por serem criaturas monstruosas. Odim baniu a serpente para os oceanos de Midgard, e acorrentou Fenrir depois de muito esforço e mandou Hela para Hell, onde ela reinaria os mortos.
Jormungand é inimiga mortal do deus do trovão Thor, e eles matam um ao outro no fim do mundo... Mas isso é uma outra história.
Por Morgana Maria Leandro

Afrodite, a Deusa da Beleza


Categoria: Mitologia Grega 




Afrodite é a deusa do amor, da sensualidade, da sexualidade e da beleza. Acredita-se ser a criatura mais bela existente no Universo.
Afrodite nasceu dos testículos de Urano, quando foram jogados ao mar. Nascera em forma de espuma e saiu das águas como uma belíssima mulher adulta.
É uma deusa Olimpiana, esposa de Hefesto (deus da forja) e amante de Ares (deus da guerra). É o alvo das poesias e cânticos. Sendo soberana do sentimento mais confuso e imcompriendido por deuses e mortais: o amor.
É mãe de Eros, ou Cupido, o causador das loucuras do amor! 
É uma deusa orgulhosa e delicada, sendo vista muitas vezes como invejosa ou vulgar. E as vezes como uma mulher insegura. Mas Afrodite é apenas uma mulher invejada, pelas demais deusas, por conhecer os segredos e a natureza do amor e por ser bela como o tal sentimento. Afrodite é bela, é delicada e ao mesmo tempo vulgar, é doce mas ao mesmo tempo vingativa. É um lado da mulher, é um arquétipo e um desejo. É mãe, amante e as vezes é uma simples jovem nada ingênua. Todas temos um lado "Afrodite", o auge do feminino, e quem sabe não fazemos ideia do quanto a mulher significa. 
Não descreverei fisicamente Afrodite, pois cada um tem sua ideia do que seja a beleza. A imagem do blog é apenas uma das formas que imagino a deusa do amor.
E esta deusa magnífica tronou-se a deusa do amor (de acordo com Homero) pelo julgamento de um pastor troiano... Mas isso é uma outra história.

Por Morgana Maria Leandro

domingo, 5 de agosto de 2012

Aine, a Deusa do Amor

Categoria: Mitologia Celta




A mitologia celta é apenas uma pequena coleta de muitas crenças primitivas da Antiga Religião, que precedia na Antiga Europa. Dependendo do lugar, a mitologia celta poderia mudar de muitas formas, até mesmo seus deuses.

Aine é uma deusa da Antiga Irlanda. É soberana do sol e deusa da luz, associada ao Solstício de Verão, no hesmitério norte. É também a deusa do amor, da fertilidade e da alegria. Reina o povo das fadas, sendo chamada de Rainha Fada. E é irmã gêmea da deusa Grian, Rainha dos Elfos.
Seus animais são o ganso e a égua, especificamente a égua vermelha.
As tradições e supestições celtas diziam que caso alguém se perdesse na densa floresta, bastava chamar por Aine, a Senhora dos Encantos dos bosques. Ela não tardaria em ajudar.
Aine é uma das muitas deusas grandiosas e belas que fazem parte da mitologia celta, que é sempre cheia de segredos e encantos.

Por Morgana Maria Leandro

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O Nascimento da Deusa da Sabedoria

Categoria: Mitologia Grega




Zeus, o Senhor dos céus, um dia recebera uma profecia. A profecia dizia que a filha que sua primeira esposa, Métis, esperava seria muito mais poderosa que ele próprio.
Após receber terrível aviso, Zeus foi tomado pelo mesmo medo de seu pai (Cronos) e de seu avô (Urano), o medo de ser destronado pelo filho. 
Métis era a deusa da prudência e primeira esposa de Zeus. E logo mais tarde, deu a notícia que estava grávida a seu marido.
Zeus não ficou contente, como todo pai ficaria... Ele ficou domado pelo desespero. E num ato desesperado ele transformou a esposa em uma mosca, e a comeu.
Nove meses depois, Zeus sentia uma terrível dor de cabeça. Era uma dor tão angustiante, que o deus correu a Hefesto, o deus das forjas, e pediu-lhe para partir-lhe a testa e ver o que acontecia.
Hefesto, relutante, obedeceu. E assim que partiu a testa de Zeus, saiu de lá uma mulher adulta e vestida de armadura. Zeus logo percebeu do que se tratava. A filha, de nome Atena, que saíra de sua testa, sabiamente convenceu o pai a não matá-la. Ela tornou-se deusa da sabedoria e, por ter saído armada do pai, da guerra. Porém, Atena era deusa da guerra justa, e especificamente das estratégias trabalhadas nela.
Atena (também conhecida como Palas Atena) fez um juramento ao pai de nunca casar-se, e, além de deusa da guerra, ela inventara a oliveira e a tecelagem.
Sua sabedoria já fora testada, muitas e muitas vezes. Mas, como tanto falo, isso é uma outra hitória...

Por Morgana Maria Leandro

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Osíris, o Juíz dos Mortos

Categoria: Mitologia Egípcia




Osíris era um grande faraó egípcio, mais que isso, ele era filho do deus da terra Geb e da deusa do céu Nut, e reinava o Egito inteiro. E muito mais, ele representava o deus Rá, na terra. Rá era o deus-sol, e era considerado um dos deuses mais importantes.
Osíris tinha duas irmãs Ísis e Néftis. E um irmão, Seth.
Osíris era casado com Ísis, a quem ele amava profundamente. 
Porém, Seth era incondicionalmente amaldiçoado pela inveja que tinha do irmão, e da posição que ele tinha em todo o Egito.
Então Seth preparou um grande banquete para o irmão. Mas Osíris não sabia que o banquete estava rodeado de traidores.
Seth lançou um desafio a todos presentes. Ele ofereceu uma urna de presente a quem coubesse dentro dela.
Osíris fora o único que conseguiu entrar dentro dela, e assim que o fez Seth trancafiou o irmão e jogou a urna no rio Nilo.
Ísis, desolada, procurou desesperadamente pelo marido perdido. E conseguiu encontra-lo. Seth rapidamente soube, e com raiva, esquartejou o corpo do irmão e espalhou-o pelo Egito.
Ísis e o deus Anúbis (em forma de chacal) procuraram Osíris incansávelmente. Quando o encontraram, Ísis (que era uma grande feitiçeira) enfaichou os pedaços de Osíris e o trouxe de volta a vida. Porém, depois desta passagem entre vida e morte, Osíris tornou-se o Juiz dos Mortos e Senhor do Mundo Inferior.
Osíris e Ísis tiveram um filho, Hórus, que representou o Alto e o Baixo Egito, e após derrotar Seth, reinou ambos.
Os deuses Toth e Anúbis auxiliam e aconpanham Osíris no Reino dos Mortos, ajudando-o nos julgamentos de cada alma que ali entrasse.
Por Morgana Maria Leandro.

sábado, 28 de julho de 2012

A Criação do Homem na Mitologia Yorubá

O mito de como surgiu o homem numa crença até hoje cultuada, o camdomblé. Claro que os cultos não são iguais aos de antigamente, mas a mitologia continua e seus deuses, chamados por seus cultuadores de Orixás.




Após a Criação do Mundo, Olodumare, o Senhor do Universo, ordenou a Oxalá que criasse seres para povoa-lo.
Oxalá já havia uma ideia do que queria fazer, mas precisava de algum material para fazê-lo. Ele tentou de tudo... Tentou vento, mas o ser ficou sem forma alguma. Tentou água, mas era líquido demais, e o corpo não se sustentou.
Oxalá então buscou ajuda com Nanã, a Senhora da Lama e da Terra. Oxalá queria experimentar criar esta nova espécie com barro. Mas Nanã disse-lhe que deveria apenas pegar emprestado, e depois devolvesse a ela, quando a pessoa não mais populasse a Terra.
Oxalá criou o homem e a mulher com o barro. Ficou perfeito, faltava apenas colocar no fogo e assar.
Olodumare disse a Oxalá que queria que estes seres fossem todos exatamente iguais. Oxalá não viu problema algum, mas Exu, o Senhor do Movimento, era muito travesso e espiava tudo o que via.
Exu não concordou nem um pouco com aquela ideia sem sentido, e colocou vinho na água de Oxalá. Oxalá embriagou-se, e fez todos os homens e mulheres diferentes entre si. E quando foram assados ficaram mais diferentes ainda, alguns mais torrados outros muito mal assados. E alguns não tinham pernas, nem braços...
Olodumare quando viu não ficou satisfeito com a desobediência, mas ficou bem satisfeito com os resultados. Fez com que Oxalá fosse o Protetor daqueles que eram diferentes, aqueles que não tinham algumas partes do corpo e que não tinham muita inteligência.
Então eles povoaram a Terra. E sempre por um tempo específico, para que depois, quando morresem, o barro voltasse aos domínios de Nanã. A quem realmente pertenciam.

Por Morgana Maria Leandro. 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Yggdrasil, A Árvore dos Mundos


Categoria: Mitologia Nórdica




Yggdrasil era a árvores que sustentava os nove mundos do cosmos. Ela permanecia no centro do universo, e seus galhos e raízes sustentavam um mundo diferente.
A árvore possui três raízes, uma celeste, terrestre e subterrânea. Antigamente, em crenças pagãs, a árvore era um ser sagrado e muito importante. Era tão sagrada quanto qualquer deus ou deusa. E para os nórdicos, derrubar uma árvore era enfraquecer Yggdrasil, e isso causaria um caos terrível no Universo.

No topo de Yggdrasil está Asgard, a terra dos deuses da dinastia Aesir. Em Asgard está a Ponte Bifrost, ou ponte do arco-íris, que está conectada entre o Mundo dos Deuses e dos Homens (Middgard).

Nos galhos celestes de Yggdrasil está Alfheim, a terra dos elfos claros. Este mundo, e seus habitantes, influenciam o intelecto e a imaginação dos mortais. Cheio de energias 
positivas.

Abaixo de Asgard, num outro galho celestre, está Vanahein. O reino dos deuses da dinastia Vanir. Uma terra fértil e próspera.

No centro da Árvore dos Mundos está Middgard, ou Terra. Que é o mundo dos mortais. Ele tem ligação com Asgard, pela fonte Bifrost.

Svartalfheim está embaixo de Middgard. É onde vivem os elfos escuros e os anões. Eles constroem matéria-prima, e a luz os transforma em pedra.

Num galho subterrâneo está Muspelhein. A terra do fogo. Onde vivem gigantes de fogo, grandes destruidores.

No galho oposto a Muspelhein está Nilfhein, o reino de Gelo. O extremo oposto de Muspelhein. É coberto por névoa e frieza.

Num galho terrestre, acima de Nilfhein, está Jötunhein, a terra dos gigantes inimigos dos deuses. São comparados aos "trolls" que conhecemos hoje em dia.

E por fim, na parte mais profunda de Yggdrasil, está Hell. O Mundo dos Mortos. Dizem que lá é onde estão aqueles que morreram de uma morta desonrosa e insignificante. É covernado pela deusa Hella. É um mundo sombrio e sinistro.

São estes os nove mundos, sustentados pelos galhos e raízes da Árvore Yggdrasil, a mais respeitada de todas. Que, hoje em dia, estaria fraca e doente. Por conta de tantas árvores perdidas e mortas, aqui na Terra.


Por Morgana Maria Leandro.

terça-feira, 24 de julho de 2012

A Criação do Mundo, de Acordo com a Mitologia Egípcia

Eis mais uma questão imposta por mais uma outra crença: A Criação do Mundo. Desta vez pela visão e religião do Egito Antigo.





No princípio, o mundo era apenas um rio adormecido, chamado Nun, que hoje é considerado o famoso Rio Nilo. Por muitos e muitos anos ele permaneceu no vazio, calmo e parado. Ao longo do tempo ele começou a acordar do seu sono, e começou a se agitar.
Dos agitos de Nun, surgiu uma flor de lótus, e dela Rá nasceu. Rá foi o primeiro deus egípicio e era representado como o sol. Mas Rá era sozinho no vazio líquido. E de sua própria sombra ele gerou uma filha, Tefnut, deusa da água. Além de Tefnut, Rá teve outros dois filhos, Bast, deusa dos gatos e da fertilidade, e Shu, deus do ar.
Bast veio a ser esposa de Rá. E Tefnut, esposa de Shu. Tefnut e Shu tiveram dois filhos, Geb (deus-terra) e Nut (Deusa-céu).
E fora, enfim, posta uma ordem no cosmos e construído o mundo.
Geb e Nut casaram, e tiveram quatro filhos, deuses, para povoarem a Terra: Ísis, Néftis, Osíris e Seth. Osíris viria a suceder o reinado de Rá, na Terra. E Seth era muito invejoso. Mas isso, meus amigos, é uma outra história.


Por Morgana Maria Leandro
 

O Nascimeto de Zeus, e a Vitória dos Deuses.

 Categoria: Mitologia Grega.


Após derrotar o pai, Urano, Cronos liberou os titãs e governou o mundo, ao lado de sua esposa, Réia.
Réia e Cronos tiveram 6 filhos. Mas Cronos, com medo de suas crias quererem matá-lo, assim como ele fez com seu pai, engoliu todos de uma vez.
Réia não aguentava ver os próprios filhos serem devorados pelo pai, então quando seu último filho, Zeus, nasceu, ela o escondeu, e colocou uma pedra para Cronos devorar.
Cronos não notou diferença alguma, e enquanto ele relaxava em seu trono, Zeus crescia e planejava libertar seus irmãos.
E assim foi. Zeus cresceu e, disfarçado, deu uma bebida para Cronos beber, e isso o fez vomitar todos os seus filhos, já crescidos de sua barriga.
Zeus e seus irmãos: Poseidon, Hades, Deméter, Hera e Héstia, começaram uma guerra contra os titãs, mas apenas eles não era suficiente para deter o exército titã.
Então, Zeus libertou os ciclopes e centímanos de sua prisão e os convenceu a lutar ao seu lado.
Os deuses venceram a batalha, Zeus cortou o pai em pedaços e jogou-os nas profundezas do Tártaro. E aprisinou todos os titãs em prisões ou maldições.
Zeus dividiu o poder com seus três irmãos. Zeus ficou com o domínio dos céus, e reinou sobre os deuses. Poseidon ficou com o domínio dos mares. E Hades dominou o Mundo Inferior, o lugar em que todos vamos, quando é chegada a hora da morte.
Deméter tornou-se deusa da agricultura, Hera do casamento e dos céus (após casar-se com Zeus) e Héstia firou deusa da chama do lar e da família.
O reinado dos deuses prosperou durante a eternidade, sendo ameaçado milhões de vezes. E contaremos essas ameaças a vocês, com certeza!

Por Morgana Maria Leandro.

domingo, 22 de julho de 2012

A Criação do Mundo, de Acordo com a Mitologia Nórdica

O mito de hoje será o começo do mundo, pela visão e crença Nórdica. A religião cultuada pelos vikings e escandinavos.




A Mitologia Nórdica foi uma das religiões que adotou, assim como a mitologia grega, a teoria do caos. Que seria um vazio primitivo, ou um ambiente em completa desordem. Para a mitologia nórdica era assim, o vazio primitivo.
Esse vazio chamavasse Gennugagap, e ao norte dele estava a região gelada e nevoada, chamada Niflehein. E ao sul, era a região quente com vapor, Muspelhein.
Em Gennugagap corriam 12 rios. E com o tempo, o vapor começou a congelar, e esses rios congelaram com ele. Mas quando o fogo de Muspelhein colidiram com a neve, ele derreteu-a transformando-a num gigante de gelo.
Esse gigante chamavasse Ymir. E ele vivia entre o gelo e o fogo. E enquanto ele dormia, o fogo o fazia soar, e dali nasceu seus primeiros filhos, os gigantes de gelo.
Muito tempo depois, o derretimento do gelo de onde Ymir vivia, criou uma vaca, chamada de Audhumla.
As tetas de Audhumla amamentavam Ymir e seus filhos, e para se alimentar ela lambia gelo e água salgada.
Das lambidas de Audhumla, nasceu um homem chamado Buri. Buri casou-se com uma gigante glacial, e com ela teve um filho chamado Bor.
Bor teve um papel bastante importante, que fora simplesmente gerar os primeiros deuses: Odin, Vili e Ve.
Os gigantes, cientes da existência destes 3 deuses, começaram uma guerra. E esta guerra terminou, quando Odin e seus irmão mataram Ymir.
O sangue de Ymir afogou os gigantes, deixando apenas um, que muito mais tarde daria vida a outra raça de gigantes glaciais.
Odin, Vili e Ve usaram o corpo de Ymir para povoar o vazio. Usaram sua cabeça para fazer o céu, seu sangue originou os rios e mares, seu cérebro deu origem as nuvens, seu cabelo deu origem a flora e por aí vai.
Odin criou o primeiro homem (Ask) de um freixo e a primeira mulher (Embla), de um olmo.
Os três irmãos nomeram aquele novo mundo de Middigard, a Terra. Onde uma grande serpente (chamada Serpente de Middgard) rodeava suas fronteiras, devorando qualquer um que tentasse deixar a Terra.
Esses irmãos construíram um lar para que eles vivessem, e o chamaram de Asgard, a Cidade Dourada. Onde viveria os deuses da disnastia Aesir.
Veja bem, a mitologia nórdica divide os deuses em duas dinastias: os Aesir e os Vanir. Os deuses aesires são considerados deuses da guerra e do destino. E os vanires, deuses da fertilidade e prosperidade, mas isto é para uma outra hora...
Além de Middgard, existem outros 9 mundos na Mitologia Nórdica, que são sustentados pelos galhos da árvore Yggdrasil, a Árvore dos Mundos.
Os nove mundos são: Middigard, Alfhein, Svartalfhein, Hel, Asgard, Nilfhein, Jötunhein e Vanahein. E falaremos sobre todos eles, num outro dia.
  
Por Morgana Maria Leandro.

sábado, 21 de julho de 2012

A Criação do Mundo, de Acordo com a Mitologia Grega

Nosso primeiro mito será sobre a criação do mundo, de acordo com uma mitologia muito bem conhecida hoje em dia: A Mitologia Grega.




No princípio o mundo era uma grande massa informe, com tudo fora de ordem. Essa massa era chamada de Caos. Havia vapor, água, terra e fogo, misturados entre si.
Estes elementos começaram a se misturar mais e mais, e destes nasceram Gaia (a Terra), Urano (o Céu), Pontos (o Mar) e Tártaro (o Abismo).
Estes deuses primórdios começaram a organizar os elementos no mundo, construíram montanhas e rios, tranformando-o no que conhecemos.
Gaia e Urano tornaram-se amantes e reinaram este novo mundo, e tiveram seus primeiros filhos: os ciclopes, gigantes de apenas um olho no meio de sua testa; e os centímanos, gigantes com que continham cem mãos.
Porém, Urano, movido pelo poder e ambição, aprisionou seus filhos no abismo da tortura, o Tártaro.
Gaia ficou magoada, e teve outros 12 filhos com Urano: os Titãs. Urano também aprisionou todos eles. Porém, quando o mais novo titã, Cronos, nasceu, Gaia o presenteou com uma foice. Muito poderosa. E quando Urano dormia, Cronos cortou-o em pedaços e jogou-os no mar. Logo depois, libertou seus irmãos, os titãs. Mas deixou os ciclopes e centímanos no Tártaro, o que para eles foi uma grande traição.
Por fim, Cronos casou-se com a irmã titânide, Réia e ambos reinaram depois que Urano morreu. Cronos também ficou embriagado de poder, como o pai, mas isto é uma outra história...

Por Morgana Maria Leandro.

Mitos e Mitologias

Neste blog estarei divindo meu conhecimento sobre mitologias e crenças novas e antigas. Mitos e religiões de grandes civilizações que foram esquecidas. Darei dicas de filmes, livros e sites relacionados ao tema. E com certeza aceitarei dicas e correções aos visitantes...
Espero que gostem,
Morgana.